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segunda-feira, abril 10, 2006

Dias e Dias, Lda

Ora, a pedido de inúmeras famílias, em principal das famílias Carlos Cruz, Paulo Portas e Joaquim Monchique (The Rabeta Team), venho mais uma vez dar um ar da minha graça, ou um pingo do meu copinho...
Esta longa ausência deve-se ao facto de ter sido raptado por 3 Suecas, e ter sido sexualmente molestado pelas 3. Ainda hoje, ao recordar-me desses momentos fico com um sorriso de orelha a orelha... horrível, não?!

Dia da Mãe, Dia da Árvore (que coincide com a Primavera), Dia do Pai, Dia da Mulher, Dia da Criança, Dia Internacional sem Carros (que em minha opinião deveriam prolongar a muitos condutores deste país), Dia do Gay/Paneleiro (consoante se tem um curso superior ou não) e que por acaso coincide com o Dia do Cowboy (devido ao Brokeback Mountain), Dia do Pau-com-ligeira-inclinação-para-a-esquerda, enfim... há um sem número de Dias comemorativos por este mundo fora, que acho que não há nenhum dia do ano que possamos dizer que é "olha, hoje é Terça-feira... dia de trabalho". Estamos tão saturados de Dias especiais que eu, na minha qualidade de serviço público, venho sugerir um Dia verdadeiramente útil: O Dia do Corno!

Claro que para o leitor mais atento, o problema maior subsiste no facto do Corno ser sempre o último a saber, mas há uma solução para isso: há que mudar mentalidades e dizer abertamente aos companheiros que eles são Cornudos, pois assim a relação fica mais aberta e eles têm uma desculpa para sair nessa noite (hummm, ao escrever isto, algo me fez lembrar do Dia da Mulher... mas adiante). Imaginemos portanto uma conversa de dois Cornos num bar:
- Então Abílio (nome típico de Maaaaaaarido), também tu?
- É verdade Tó Zé (no comments)... vê lá tu que vinha eu a chegar mais cedo a casa do trabalho um dia, quando apanhei a minha mulher na cama com o meu melhor amigo.
- Quem?! O Manel Finfas?!
- Não, com o Bobby.
Silêncio
- Ah!
- Então e tu, como foi?
- Ahhh, comigo foi pior. Ela deixou-me um bilhete em cima da cama a dizer que foi embora viver o grande amor da vida dela, com um trapezista de circo chamado Ramon Culhon.
- Mas e no que isso é pior que ser traído por um Pastor Alemão?
- É que o Ramon era o MEU amante!!!
Silêncio

E este diálogo leva-nos a outro flagelo. Desde que saiu o filme Brokeback Mountain, efusivamente apoiado por Paulo Portas, que tudo o que era considerado Macho foi colocado em causa. Qualquer dia vemos o Tony Ramos a fazer anúncios ao OB! Já imaginaram se isso se espalhasse pelo Oeste? Como seriam os duelos? Tiravam o São-Bernardo para fora e batiam um no outro? E se um fosse atingido, teria de ser virar de costas para receber o "golpe de misericórdia"? Pelo sim, pelo não, nunca mais deixem os vossos filhos brincar aos Cowboys. É preferível brincarem aos padres (um olá especial para o Padre Frederico).
Beijinhos nas pálpebras e palmada nas "nalgas",

Copinho de Leite